domingo, 19 de dezembro de 2010

Living thru the white scenes


Who can walk upon Earth and don't feel the presence of a mystical place.

A constant presence of someone who's not there, but even so, is always there, carrying on, standing still, smiling and crying, and dreaming and feeling captived and free.

"Dream, and be free in your soul. Fight, and be free in your life."

In this life, we're all dreamers.

And fighters.

But it's never done, until we call someone "friend".



The light that is brighter than anyone.




Faithfully, like the sunset.





In a land of trees, and gree, and gray, and bricks, where's the brink of our own being?







In a mystical place?





Or under the moon?





And when we shake hands with our victories and challenges,



We don't turn our faces to the moment we're living,





We face each moment, either it's black and white, or it's our eyes that see and sight no color or reason or right,




And we tread upon this way, with the flowers by our side, and certain of nothing, but sure enough of being here, and standing still, and dreaming, and fighting, and living thru the white scenes of a stage called life.







To my infinite dearest friend, whose dreams are a part of mine, and whose life's the same path.

Thinking of you, thru my heart and soul.









domingo, 7 de novembro de 2010

Nesse mundo de Panteras...

Tentamos manter a calma sempre que nos é necessário, procuramos ajuda profissional, relaxar, pausar...



Mas os tempos do "hoje em dia"; que podem ser os de trinta, cem, duzentos, mil anos atrás como os de trinta segundos que já se passaram enquanto digito este, adivinham nossa incapacidade de apertar a tecla do "pause/break"...
É... nada dura por muito tempo...


Lá estamos nós de novo, colocando as luvas para mais um "round".


Nos achando os "donos do mundo"



Senhores e Senhoras de nós mesmos, de nossas vidas e de tudo o que está à nossa volta.


E aí? Tudo jóia?

E acabamos nos esquecendo da melhor parte da vida.
O que sobre os velhos amigos?

A conversa ao sofá da sala, numa tarde calma, quente e silenciosa?
Será que nem tudo são flores não mais?

Será que nunca foi?


Corações cor de rosa, à sombra de um futuro que vinha sempre com a primavera?

Ok, o velho e frio metal venceu nosso planeta, o preencheu com sua cor, forma, cheiro, jeito; e as estrelas decoram o céu com a cor dourada ao invés do estranho azul que por supuesto não se encontra mais às portas do paraíso.



Querer agora aquele abraço, além do rosa mundo das panteras que a tudo vêem e sobrevivem, um longo braço fora da lei que não segue blogs, raças ou preconceitos, apenas sente que o mundo não possui cacife suficiente para comprar todos os sentimentos existentes, então o melhor seria... aniquilá-los?




Se o ano termina, sempre tem o bom velhinho a nos fazer recordar de algo.
Tem sempre aquela musiquinha, cores, brilhos, histórias, estórias, branco, vermelho...

Deus, menino, homem, mulher, mundo, vida, renascida...
Seria isso um bom motivo para relembrar de... quê?


Às compras!!



É mesmo tudo o que nos resta...


Feliz Natal!!!
Feliz Navidad!!!
Wesolyc Swiat!!!
Merry Christmas!!!
God Jul!!!


E se conseguir sobreviver a esse mundo de Panteras; um Feliz Ano Novo.




sábado, 22 de maio de 2010

Conquista da Menção Honrosa pelo IV Concurso de Poesia do Museu Histórico


No dia 30 de março de 2010, o Museu Histórico e a Secretaria de Cultura realizaram o VII Sarau de Poesias do Museu e para a premiação do IV Concurso de Poesias do Museu, que este ano teve como tema os 50 anos de Brasília, e no qual a escritora Patricky Field recebeu a Menção honrosa por seu poema.

Obrigada a todos que participaram e que ofereceram este prêmio.

domingo, 16 de maio de 2010

SE É TÃO DURO OLHAR PARA TRÁS, POR QUE AINDA NÃO SE SABE ENCARAR O FUTURO?...

Se tens mãos, pés, cabeça e tudo o mais que o sol ilumina por sobre, todas - menos as nebulosas - manhãs da existência; então tens um nascimento, tens uma vida que é tua e à ninguém mais pertence, conquanto um ser único e vivo. Antes da chegada, do surgimento, o ser é da mãe, do ventre, nada pode fazer, não pertence à essa realidade. Após a morte, somos também privados de todos os direitos adquiridos, todos os anos em que o ser julgou ser pertinente a esse mundo se desfazem para si como se o ser nunca houvesse atravessado os caminhos, as águas, o ar. Para o ser que existiu, nada resta, como antes, nada ele pode fazer para sentir o mundo, tocá-lo, modificá-lo.

Somos eu, tu, nós, uma expressão do efêmero, do que se vai com um propósito, de servir a um fim breve e passageiro.

A vida nos é oferecida - ou imposta - de graça, como um dom a mais que a alma não possuía, o de tocar, criar, modificar e sentir, o peso e as dúvidas, coisas que seriam engrandecedoras se tudo funcionasse como deveria, se o corpo evoluísse e a alma tornasse a parceira de todos os atos que desenvolvemos enquanto humanos.

Mas o ser humano confunde facilmente tudo, desde o momento que se sente humano.

Quando nasce, a criança se irrita com qualquer desagrado, se sente injustiçada quando não pode conseguir o que quer, porque o preço de se ser criança é a incompreensão dos valores, dos limites e da própria consciência. O desenvolvimento dessas "crenças" ainda se mantém inerte em um corpo infantil, que primeiro vai descobrir as sensações físicas para depois se abrir em um universo de conceitos que a própria mente oferece. Como uma rede de conecções, à medida que se vive, o ser detecta o que é a consciência.

Detectaria, se não fosse a passagem entre um ser infantil e um ser monstruoso que a massa se torna ao ser adulta.

Sim, as desculpas são inúmeras, mas nenhuma válida. O que ninguém quer saber ou admitir a si próprio é que todos os valores e princípios já existem em cada ser, desde o "princípio" - nome sugestivo - bastando a célula se desenvolver ao ponto de se conseguir um ser maduro ou adulto. Não há uma forma de se adquirir valores, consciência ou moral; isso se confunde muito, como o que acontece entre a cultura e a educação.

Uma pessoa se diz ignorante, nunca freqüentou uma escola ou não se importou com a que teve, ou nunca teve um lar, uma forma de esclarecimento, contatos ou tempo pata adquirir nenhuma informação... Sim, tudo isso seria dito de uma pessoa e ela seria classificada como "sem educação".

Certo, não temos como negar que a todos o mundo se apresenta de formas variadas, mas ninguém, afirmo com tanta certeza quanto a de que agora estou assistindo o sol de minha janela, ninguém nasce sem educação. A educação é inata até mesmo em uma pedra, uma árvore, um gato ou uma água que corre no cume da montanha.A educação é celular, é de todos, é da vida em si, é para a vida e toda ela, é um comportamento, uma forma de ser e da qual todos podemos apresentar a hora que nos for conveniente, quando dela temos ciência dentro de nossos próprios seres. A educação é como a respiração ou a circulação do sangue, é uma parte do ser e todos nascemos com ela.

A educação é sentimento, é inata. A cultura não. A cultura é adquirida, conquanto se tenha a educação desenvolvida para isso. As duas andam juntas, uma busca a outra, porque se completam ao desenvolver do ser. A educação que nos é parte do ser com a cultura que ela conclama a cada etapa da vida humana, transformam a criança em um ser mais que adulto, um ser humano.

É fabuloso o que se chama educação, porque ela é viva desde as células, mas o homem a consegue matar, ah!, consegue; e, depois, o tanto de cultura no mundo se esvai, sem ser adquirida, sem ser utilizada, sem ser somada ao bem comum. Então, os adultos se erguem de seus castelos e se lançam ao mundo, julgando-se injustiçados, sem oportunidades, sem amor, sem "educação", sem consciência. Mantêm-se crianças e nem percebem que estão agindo como tal, porque o corpo adulto é o que reflete no espelho durante o resto da existência.

Daí começa: "Por que não posso fazer isso?" "Por que não me deixam fazer aquilo?" "Por que não posso roubar um pouquinho escondido, sem que ninguém perceba?" "Por que eu vou fazer algo do qual não vou ser reconhecido?""Por que eu tenho que preservar minha saúde?" "Por que eu não posso ficar com aquela (e) mulher (homem) e largar minha família?" "Por que eu não posso transar todas as noites com qualquer um?" "Por que eu tenho que ficar aqui, trabalhando?""Por que eu não posso?..." "Por que eu devo?..." "Por que eu estou fazendo?..."

Como pode um ser adulto questionar as verdades que deveria e deve saber dentro de si??
De duas, uma: Ou é criança - o que o corpo adulto exclui como alternativa - ou é um deficiente mental.Nem os deficientes mentais têm tão pouca ética dentro de si, porque eles conhecem seus limites e sabem o valor da vida. São mais que éticos, são testados pela vida e sabem como extrair dela seus reais valores. Quem tem o cérebro nos devidos padrões físicos e um corpo adulto e saudável é o perigo, um perigo imenso.

A consciência de nossos atos, de teus desejos e pensamentos, isso é a única verdade que não pode morrer.

"Poder", todos podem, qualquer coisa; não há razões nem condições para se evitar o poder, exceto o "Dever".

Uma criança "pode" colocar o dedo na tomada, mas ela não deveria fazer isso. Ela Pode, ela consegue esticar o dedo e colocá-lo na tomada, mas a consciência de quem conhece os riscos a aconselha de que não deve fazer isso.Um ato físico que necessita de orientação. Uma vez que se sabe o risco, não se escolhe por vontade própria um choque elétrico. Assim é a vida. Ela passa e tudo o que se vive até a idade adulta: as relações, as dores, felicidade, sofrimento, angústia, mágoa, amor; fazem uma escola interior que a consciência desenvolve para dar ao corpo os limites que a pessoa não "deve" infringir. "Poder" todos podemos, mas o cérebro já catalogou tudo o que é de conseqüência de cada ato, como uma enciclopédia do sentir. Assim, se os limites entre poder e dever não são reconhecidos, a pessoa pode se designar deficiente do bem mais precioso e o que preserva o mundo e todos os seus preceitos.

Os limites do poder e do dever. Eu posso escolher pular do precipício, mas eu sei que ao tocar o fundo dói - mesmo que eu nunca tenha experimentado tal sensação - e provavelmente irei morrer. Eu posso atravessar a rua sem olhar para os lados, mas eu sei que provavelmente serei atingido por algum veículo e isso também irá ser ruim.Eu posso ficar acordado noites inteiras no trabalho, nas reuniões, nas festas, mas eu sei que a saúde se esvai a cada dia um pouquinho; sem repouso, o corpo perece. Eu posso sentar em uma cama de pregos, mas eu sei que espeta e fura e fere. Eu posso amar alguém um dia só pelo prazer de uma noite, mas eu sei que isso termina e magoa e banaliza o sentimento a tal ponto que arrasta todos a uma solidão imensa de corpo e alma. Eu posso desviar as verbas de um serviço social, de uma estrutura ao desenvolvimento público, de um saneamento ou recuperação do meio ambiente; mas eu sei que haverá um buraco imenso, um rombo cultural, social e ecológico que, com os anos, diminuirá as vidas, tirando de todas as pessoas a dignidade e o apreço ao próprio ser, conquanto coletivo, ao espaço que habitava e ao que recebem de gratuito desse mundo; antes tão perfeito.

A diferença que há entre o Poder e o Dever habita na "CONSCIÊNCIA". A palavra também é clara: "Com -Ciência"Estar ciente, saber do que se pratica, saber de seus atos, compreendê-los, gerar bons resultados ou maus, catastróficas "CONSEQUÊNCIAS". "Com-sequências", há seqüência no que se faz, no mínimo ato como andar, respirar, concordar com o erro, discordar do próprio bom senso.

Ter ciência dos atos é conseqüência natural do ser, ele sabe o que leva a um ato de dor, de amor; ele sente quando o ar está poluído, então sabe que não DEVE poluir, conquanto PODE poluir. Ele sente quando um amor fútil lhe penetra o coração e outras partes do corpo, e sabe que não DEVE, conquanto PODE continuar gerando amores banais que se transformam na pior doença mental e social dentre poucos anos de contínuas relações. O ser sabe, a pessoa sente quando lhe retiram as chances de crescimento profissional, lhe privam de ter a renda diária, humanamente necessária para se sobreviver nesse mundo criado aos moldes humanos; então ele sabe que não DEVE conquanto PODE desviar recursos, roubar valores que não lhe pertencem ou dizimar vidas inteiras pelo simples controle monetário.

O ser sabe que palavrões são rudes, quando a ele são dirigidos; sabe o que é ser mesquinho quando a ele são negados quaisquer formas de ajuda ou compaixão. Sabe que dói uma bofetada quando nele é dirigida.Sabe que a ternura é bonita quando é quem recebe; conquanto não sabe distribuir e pior, a converte em desejo e sexo rapidamente, sem diferenciar os sentimentos fraternais dos da carne e libido. O ser sabe ser criativo, embora prefira deitar mãos à preguiça e ao que é mais fácil e banal, ao que está pronto e pode ser usado e abusado até o esgotamento final.

Tomamos por base os poucos fatos da vida e já podemos perceber onde está o DEVER e o PODER, e do que são capazes os seres quando confundem tais valores e conduzem suas vidas adultas na ignorância de si mesmos.

Se é tão duro olhar para trás e assistir ao próprio ser convertido nesses moldes, se é só parar e sentir a morte de todos os princípios de educação e consciência, nos gerando adultos deficientes, impróprios para o convívio até conosco mesmos, se é só assistir às pessoas morrendo pelo desrespeito: às águas, que ninguém mais pode fabricar, esgotadas de modo horrível pela poluição desmedida, pelo pouco caso de nossas mentes ingratas e ensandecias, se é só sentir a brisa que sopra o cheiro da inconseqüência, das pessoas que só acreditam no hoje como um imenso território de anarquia... cada dia é um aprendizado, cada minuto é para sentir o que se pode e deve fazer, para manter viva e crescente a educação, nossa irmã gêmea que todos possuem e que erroneamente se perde no convívio de todos seus irmãos.

É duro olhar para trás e ver as pegadas grudentas e altamente tóxicas da estrada de tua vida.Cada desrespeito cravou uma marca de manchas indeléveis que cultura adquirida nenhuma conseguirá encobrir; como vestir um terno de fino corte e deixar a lama presa ao corpo se escorrer pela fazenda, apodrecendo e destruindo o tecido.

A educação é um gesto nobre, é a respiração mansa e natural, é o compreender de todos os sentimentos próprios e alheios, é o andar, o comer, o conhecer dos valores de seu próprio interior; e isso NINGUÉM poderá ou conseguirá mostrar ou ensinar. O bem que uma alma possui, é a primeira característica que o corpo adota como parte de si e ao nascer, podemos usufruir desse bem, desse único e precioso bem. Somente enquanto estamos vivos. Não antes, nem depois. Só enquanto estamos vivos.

Patricky Field

domingo, 9 de maio de 2010

Love that's allowed


Patricky Field




Once I've questioned: "Why do you love me?"
"Cause you allowed me to it". That was the reply.
The most sincere answer and the one which got in short all that I was eager to hear and understand.
Who the love is allowed to?
If from the other side there's no feelings, the biggest of all love affairs is just one illusion.
It's a couple of eyes, a pair of hands, there're two ears, two legs, both the lungs are,but it's only one heart what we have inside.
There's the other one, that waits for you, opening gates and giving permission
for the moment of meeting and union.
It's alike your own heart that beats inside you and, this way,
it holds true and total allowing and permission cause it doesn't hurt,
it doesn't make you sorrow, doesn't bring sadness...
It comes on in, settles itself down and gets you all whole and fulfilled.


Certa vez eu perguntei: "Por que você me ama?"
"Porque você permitiu". Foi a resposta.
A resposta mais franca e que resumiu tudo o que eu queria ouvir e compreender.
A quem é permitido amar?
Se do outro lado não há sentimento, o maior dos amores é somente ilusão.
São dois olhos, duas mãos, dois ouvidos, duas pernas, dois pulmões, mas apenas um coração o que temos.
Há o outro que te espera, permitido ao encontro e à união.
Ele é igual ao teu próprio coração, e assim sendo, tem inteira e total permissão
porque não fere, não magoa, não entristece.
Entra, se instala e te completa.

sábado, 8 de maio de 2010

We've killed our rose




Patricky Field





I hear the loneliness of the fields
and smell the fake of time;
I've watched how long you've been waiting for
one spark of sincerity, although the hearts are
dried and the flowers have died,
once they were thousands in bloom
and there was truth in the hearts;
now we can't say anymore that the rose is our eternal responsibility
not even that the truth will set us free.

Maybe, that was the plan,
the very first intention since the beginning of humanity;
like the dinosaurs that turned intoextinct giants of themselves;
the human being is now the legend
of his own history; a lost dust floating
on the dried ways of any other lost memory.

Who has the blame on all that?
Who has turned your being upside down
and told you not to be a decent and reliable one?
Why can't you just follow your way
without haste, without hate,
with no demons coming from within?
The harvest is equal to the delivering of the seeds, always;
and the thunderstorm in your eyes is the only reason for knowing better
what is running into your heart.

You, the one who is reading these words,
you're the only one responsible for your rose,
you're in charge when the matter is the life that you've bred or
brought to your side,
fathers and sons, friends or a couple of lovers,
children and pets, a gardner and his rose...
No man in the world can spend feelings in vain, because
feelings are never rescued again,
the rose is every little part of the heart
which we've been using to give love and care,
and this ought to be eternal, because each
feeling that we've been wasting in vain is a little
part of our own heart that we lost along the way.

And, so, there'll be only the loneliness of the fields
and sons that laugh only if they are having their laughing pills;
that's so unbelievable...
The hearts are dried like the old Scrooge and his story...
Parents and sons, children who'll have not even the meaning
of love to keep into the memory.

Do you really think that it's not important,
and do you believe that it's not your fault?
Do you really believe that it's not to get worse?
Do you really think that we won't need love,
that we can live after we've killed our rose?

Infinite beauty

"Too late loved I Thee,
O Thou Beauty of ancient days, yet ever new!
Too late I loved Thee!
And behold, Thou wert within, and I abroad, and there I searched for Thee;
deformed I, plunging amid those fair forms which Thou hadst made.
Thou wert with me, but I was not with Thee.
Things held me far from Thee, which, unless they were in Thee, were not at all.
Thou calledst, and shoutedst, and burstest my deafness.
Thou flashedst, shonest, and scatteredst my blindness.
Thou breathedst odours, and I drew in breath and panted for Thee.
I tasted, and hunger and thirst. Thou touchedst me, and I burned for Thy peace."